Com o objetivo de colocar em debate os índices de violência contra a população LGBT, a inserção no mercado de trabalho, o reconhecimento dos núcleos familiares e as identidades de gênero assumidas por travestis e transexuais e avaliar as conquistas alcançadas, entre eles o casamento homoafetivo, a Defensoria Pública promoveu o seminário "Identidade de gênero e homoafetividade: caminhos para o reconhecimento de direitos”, na sexta-feira, 17, na sede da instituição.

A coordenadora do Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos (Nudiversis), Luciana Mota, abriu o evento, saudando a “coragem, ousadia e competência” da Defensoria Pública em criar o primeiro núcleo específico para o público LGBT, que serviu de modelo para outras Defensorias do país. Ela destacou que foi uma “conquista da sociedade civil e da Defensoria Pública”, que não assiste somente hipossuficientes econômicos, pois atende a “causa de todos os vulneráveis”.

Luciana lembrou, inclusive, que o mesmo se aplica à criação do Núcleo contra a Desigualdade Racial (Nucora). A coordenadora enumerou as muitas vitórias acumuladas nos três anos de existência do Nudiversis, a começar pela resolução segundo a qual, nos órgãos da Defensoria, transexuais e travestis devem ser tratados por seus nomes sociais.



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