Terminou nesta sexta-feira (17) o curso de ambientação dos 19 servidores que tomaram posse no início da semana, organizado pela Diretoria de Capacitação de Servidores e Estagiários do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) e pelo Departamento de Recursos Humanos da Defensoria. Durante quatro dias, o grupo conheceu de perto a estrutura física da Defensoria, participou de palestras com defensores e ouviu relatos de usuários, em uma imersão que mostrou a dimensão do trabalho e a importância da instituição para o cidadão.

- O resultado foi ótimo e a resposta da turma foi muito positiva. Os novos servidores relataram que se sentem mais preparados e tranquilos para iniciarem o trabalho – comemora a defensora Adriana Britto, diretora de Capacitação Capacitação de Servidores e Estagiários do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur).

O curso contou com diversas atividades, como palestras sobre atuação criminal e atuação cível, visitas às estruturas da Defensoria e conversas com defensores, como a coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher Vítima de Violência (Nudem), Arlanza Rebello, que abordou a necessária sensibilização no atendimento tanto nos juizados quanto nas varas de família. Os novos servidores também aprenderam sobre atuação interdisciplinar e atendimento aos transexuais com a equipe técnica do Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos (Nudiversis), que enviou psicóloga e assistente social para esclarecer dúvidas da turma.

Um dos pontos altos do treinamento foi o depoimento de Jorge Santos, ex-morador da comunidade Vila Recreio 2, removida para construção da Transoeste, que salientou a importância de o defensor não ser "gabineteiro"  e colocar os pés no chão, estando próximo da realidade daqueles que defende e para quem existe.

Os novos servidores receberam também orientações sobre registro de entrada e de saída de autos processuais, controle dos prazos processuais, elaboração de ofícios, preenchimento do cartão azul, utilização do sistema de ordens de serviço (necessário à solicitação de serviços de engenharia, informática, bem como para realização de pedido de material), entre outras.

O trabalho de ambientação teve o apoio de diversos defensores em sua organização e execução, como presidente da Fesudeperj, Pedro Carriello, a coordenadora da Central de Relacionamento com o Cidadão, Gabriela Cherem, e o secretário-geral Denis Praça, que ressaltou a importância do processo de ambientação para que os novos servidores “conheçam as tarefas básicas dos órgãos de atuação e tenham contato com quem já vive a realidade da atividade-fim, com todas as suas dificuldades”.

A turma, formada por 17 técnicos superiores jurídicos e dois técnicos superiores com formação em Administração, visitou cada unidade da sede operacional da Defensoria, localizada no Edifício Menezes Côrtes, no Centro do Rio.

 



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