O Polo de Mediação e Ações Restaurativas (POMAR) da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro esteve na PUC-Rio, nesta sexta-feira (3), para participar do Congresso FONAME 2025: ‘Por onde anda a Mediação? Um olhar pela Cartografia’. Foram apresentadas, ao todo, seis mesas de debate, e a programação segue no sábado (4).

A Defensora Pública e Coordenadora do POMAR, Ana Rosenblatt, celebrou a presença da DPRJ no local. 

— É muito importante que a Defensoria esteja aqui, nesse evento que comemora os 18 anos do Fórum Nacional de Mediação e os 10 anos da Lei de Mediação. A DPRJ ocupa esse espaço, compartilha o debate com outras instituições e mostra o trabalho de excelência que vem desenvolvendo com tanto entusiasmo e cuidado — comemorou a Defensora.

A segunda mesa do dia, ‘Mediação do Âmbito Público: Ações Efetivas’, teve como anfitriã a advogada Celia Passos e foi apresentada pela Subcoordenadora do POMAR, Larissa Davidovich.

Foi destacada a importância de expandir a mediação de conflitos, através de parcerias e convênios com órgãos externos como o Tribunal de Justiça, as universidades e as instituições privadas de ensino, além da necessidade de capacitar servidores e Defensores, a partir da organização de oficinas.

— O POMAR tem atuado de forma muito cuidadosa e afetiva nesse contexto das complexidades e dos desafios das relações humanas, cuidando das pessoas, dos assistidos e das assistidas que procuram a Defensoria. Um olhar mais humanizado para os conflitos, para as relações, ampliando as  possibilidades de resolverem seus problemas. Uma delas é por meio da mediação, que muda paradigmas, reforça a importância do diálogo e da Comunicação, e pode restaurar relações já tão fragilizadas. Esse é basicamente o trabalho do POMAR: cuidar das pessoas, preservando as relações. Foi uma alegria estar aqui hoje — disse a Subcoordenadora.

Para finalizar a mesa, o chefe da coordenadoria de autocomposição do Ministério Público do Estado do Rio (Compor), Victor Miceli, falou sobre a atuação do núcleo.

— O Compor nasce como uma demanda institucional, que busca qualificar os instrumentos de mediação e autocomposição na linha do que, hoje, se demanda para resolver conflitos complexos, para que a gente tenha uma agilidade maior, o que o processo judicial não tem — explicou o coordenador.

Texto: Ana Clara Prevedello



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