Problemas no quilombo Sacopã pautam reunião com DPRJ e outras órgãos

Representantes da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e da comunidade quilombola participaram, no dia 24 de abril, de uma reunião no Ministério Público Federal (MPF) para discutir questões ambientais, possessórias e fundiárias que afetam diretamente o território quilombola Sacopã.
Durante o encontro, foram destacados problemas ambientais enfrentados há anos pela comunidade, especialmente durante o período de chuvas. O principal ponto de preocupação é o terreno utilizado como estacionamento pelos moradores, que sofre com inundações frequentes devido ao escoamento inadequado da água.
Segundo os participantes da reunião, há necessidade de obras estruturais de contenção para prevenir danos maiores à área e garantir a segurança da população local.
— O solo tem ficado cada vez mais inundado quando chove. Havia antes uma calha que segurava um pouco a água, mas isso foi desfeito e existe um escoamento forte de água que atinge um terreno que é utilizado pela comunidade como estacionamento. — ressaltou a coordenadora da Promoção da Equidade Racial da Defensoria, Luciana da Mota.
A Defensoria Pública tem atuado junto à Prefeitura na busca por soluções, na cobrança por soluções e na realização de perícia técnica e na execução das intervenções necessárias.
— A Defensoria está em conjunto com o MPF e o INCRA, atuando, visando cobrar dos órgãos competentes, especificamente a prefeitura, porque uma parte da área lá é pública e pertence ao município, a realização dessas obras emergenciais. — finalizou a defensora.
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