Dp de Paraty promove palestra sobre Prevenção do Câncer de Próstata

A Defensoria Pública de Paraty realizou uma palestra sobre a prevenção do câncer de próstata nesta quarta-feira (13), com o objetivo de conscientizar a população masculina sobre a importância dos cuidados preventivos. A palestra, que teve início às 9h, foi ministrada para cerca de 30 pessoas pelo neuropsiquiatra e especialista em saúde mental Franz Fernandes, e ocorreu na sede da Defensoria, localizada na Rua Jango Pádua, 612, lojas 4A, térreo – Parque Imperial.
A palestra destacou a importância dos exames preventivos, recomendados anualmente pela Sociedade Brasileira de Urologia a partir dos 50 anos. Segundo a entidade, o exame de toque é fundamental, uma vez que cerca de 20% dos casos de câncer de próstata não são detectados apenas pelo exame de sangue. No entanto, o tabu em torno do toque retal ainda representa um desafio.
– A ideia é mostrar para esse público, que muitas vezes não tem acesso a essa informação, que o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil e, quando detectado precocemente, tem grandes chances de cura. O mês de novembro chegou e, com ele, o Novembro Azul, uma campanha essencial para lembrar da importância do cuidado com a saúde masculina. O diagnóstico precoce pode salvar vidas. Cuidar da saúde é um ato de amor-próprio e de amor à família – ressaltou Franz Fernandes durante a palestra.
A defensora Renata Jardim da Cunha Rieger, titular da Defensoria Pública de Paraty, explicou que idealizou a ação com o objetivo de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina, além de oferecer aos assistidos a oportunidade de adquirir informações valiosas para o autocuidado.
– O projeto de realizar palestras durante a espera surge para propiciar informações aos usuários da Instituição. A espera aqui na Defensoria de Paraty é longa nos dias de atendimento, e buscamos tornar essa espera mais leve, com eventos e palestras. A ideia é essa: incentivar o recebimento de informações e aprimorar a educação dos nossos usuários em todos os aspectos, para além das demandas jurídicas, mas também com um olhar voltado para a saúde e a prevenção. Tudo isso integra uma noção de atendimento humanizado – disse a defensora.
Texto: Rafaela Jordão.
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