Com o objetivo de promover o alinhamento da comunicação e, consequentemente, o fortalecimento institucional, o Plano Nacional de Comunicação da Defensoria Pública foi aprovado, por unanimidade, durante a 88ª Reunião do Condege, nesta quinta (22), na sede da Defensoria Pública do Rio. O texto trata das diretrizes e objetivos da política de comunicação a ser implementada pelo conselho e pela Defensoria Pública dos estados e do Distrito Federal.

— Hoje é um dia muito importante para a Defensoria Pública de uma forma geral, e não só para os profissionais da comunicação, porque temos feito saltos históricos na gestão dessa área tão estratégica — celebrou Tatiane Pimentel, Diretora de Comunicação da Defensoria Pública do Estado de Goiás 

A proposta apresentada nesta manhã, no Rio de Janeiro, foi construída em conjunto com as Assessorias, Diretorias e Secretarias de Comunicação da Defensoria Pública de 21 Estados durante o 5° Seminário Nacional de Comunicação e Defensoria Pública, ocorrido no último mês de abril. Ao longo da apresentação, a Secretária de Comunicação Bianca Felippsen (CE) e as Diretoras de Comunicação Débora Diniz (RJ) e Tatiane Pimentel (GO) discorreram sobre os conceitos, público-chave, diretrizes e objetivos das ações de Comunicação da Defensoria Pública Estadual do Distrito Federal, dos Estados e do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Gerais, além de pontuar atribuições do Condege na Comunicação e os requisitos técnicos para que a Política de Comunicação Social seja aplicada.

— As diretrizes propostas hoje favorecem uma série de medidas posteriores, como uniformizar o uso de marcas e identidade visual da Defensoria Pública. Isso também significa zelar pela reputação da instituição, garantindo que os processos de comunicação estejam alinhados aos objetivos institucionais — explicou Bianca Felippsen, Secretária de Comunicação da Defensoria Pública do Estado do Ceará 

Inspirado nas políticas de comunicação instituídas por órgãos como o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho e o Conselho Nacional do Ministério público, a Política de Comunicação Social foi adaptada às demandas da Defensoria Pública e da sociedade de modo geral, prezando pelo uso da linguagem simples, ferramentas de acessibilidade, fomento à transparência, dentre outros princípios constitucionais e legais vigentes.

 — Unificar a comunicação nacional respeitando as peculiaridades da defensoria pública tem sido uma demanda. À medida que a Defensoria se fortalece e se consolida como referência das diversas pautas, estamos sendo cada vez mais procuradas pela imprensa para manifestações a nível internacional sobre diversos temas — avaliou Débora Diniz, Diretora de Comunicação da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro

O Plano Nacional de Comunicação das Defensoria Pública prevê o estabelecimento da Comissão Técnica de Comunicação do Condege, composta por gestores de comunicação da Defensoria Pública dos Estados e do Distrito Federal, com a finalidade de assessorar e orientar o posicionamento da Defensoria Pública. O formato da comissão técnica será semelhante à atual Comissão de Tecnologia da Informação do Condege, fornecendo direcionamento técnico às decisões a ser tomadas pela administração da Defensoria em cada estado.

Após a aprovação unânime do Plano Nacional de Comunicação da Defensoria Pública, o presidente do Condege, Oleno Matos (RR), propôs um termo de cooperação interinstitucional, que assegura validade nacional ao Plano Nacional de Comunicação. A proposta também foi aprovada.

Veja como foi a 88ª Reunião do Condege aqui.

Texto: Nathália Braga



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