Dando início às comemorações formais dos 70 anos, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro realizou, na tarde desta quarta-feira (14), o evento “Diálogos com a nossa história - encontro especial com defensoras e defensores aposentados”, no auditório da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (Fesudeperj), na sede da instituição. 

 

A abertura do encontro foi marcada pela apresentação de três composições célebres da cultura brasileira - Aquarela do Brasil, Carinhoso e Asa Branca-, executadas por músicos da organização Instituto dos Sonhos, que atende o público infanto-juvenil em situação de vulnerabilidade social. 

 

Em seguida, a defensora pública-geral Patrícia Cardoso saudou os presentes, lembrando que a Defensoria é hoje reconhecida, justamente, por seu trabalho e por sua história, tendo atendido, somente no ano de 2023, mais de 2 milhões de usuários, em todos o Estado. 

 

— O valor de acolher, atender e orientar nossas(os) assistida(os) é imensurável. Vocês, defensoras(es) aposentadas(os), nos permitem desenvolver tudo o que projetamos para o futuro. Por isso, queremos também festejar a criação desta nova coordenação, que gere muitos frutos! — destacou Patrícia Cardoso, anunciando a recém-criada coordenação de atendimento às (aos) defensoras(es) aposentados (Caap). 

 

Coordenadora de atendimento a defensores aposentados e pensionistas, a defensora pública aposentada Márcia Gomes relembrou sua história na Defensoria, destacando que poucas pessoas do mundo têm a felicidade de trabalhar fazendo o que amam:

 

— Aqui temos essa alegria de fazer o que acreditamos. Por isso, mesmo após me aposentar, decidi estar presente. Espero poder atuar como ponte entre aposentadas(os) , grupo do qual faço parte, e a Administração. Estamos no mesmo barco. A riqueza da Defensoria vem dessa diversidade de olhares. 

 

Presente ao evento, a aposentada Mariza Celente Pires Cassús, de 72 anos - 40 anos deles na DPRJ -, celebrou a iniciativa: 

 

— Tive a alegria de, como defensora, ter trabalhado em todos os órgãos na instituição e ainda terminar a carreira atuando junto ao STJ e ao STF. Este momento é fundamental para que possamos ser lembrados e tirarmos dúvidas em nossos questionamentos individuais e coletivos. Nós nos sentimos prestigiados. 

 

Para o subdefensor público-geral de gestão, Marcelo Leão, foi uma imensa alegria encontrar pessoas que marcaram a história da Defensoria.

 

— Fazer esse resgate da nossa história e poder saudar a todos é muito gratificante. Desejo seguir nesse contato com aposentadas(os). As portas estarão sempre abertas.

 

No fim do evento, a historiadora Nataraj Trinta apresentou as atividades do Centro de Memória da DPRJ, que será instalado no Edifício Menezes Cortes, e convidou todos a participarem, enviando materiais de seus acervos pessoais. Todos foram convidados também para a solenidade de celebração dos 70 anos da Defensoria, no próximo dia 23, no Teatro Riachuelo, no Centro do Rio. 

 

Além da defensora pública-geral, Patrícia Cardoso, estiveram presentes o subdefensor público-geral de gestão, Marcelo Leão, a subdefensora-pública geral institucional, Cíntia Guedes, a corregedora geral, Kátia Varela, a chefe de gabinete, Alessandra Bentes e a assessora parlamentar e de relações institucionais, Maria Carmen de Sá, entre outras(os) defensoras(es) aposentadas(os).

 

Texto: Júlia Duque Estrada



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