A Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) esteve nesta segunda-feira (12), em Nova Iguaçu acompanhando o atendimento das moradoras e moradores atingidos pelo rompimento de uma adutora. Das 48 famílias atendidas, 46 fecharam acordo de indenização com a concessionária Águas do Rio.
Para comprovar a perda dos bens, foi feita uma vistoria nas casas atingidas e o valor combinado será repassado em até 10 dias, a contar a partir do dia do atendimento. A defensora e coordenadora de Tutela Coletiva, Raphaela Jahara, destacou que a Defensoria acompanhou todos os atendimentos de perto, pelo 5o Núcleo Regional de Tutela Coletiva e, para que as famílias tivessem seus direitos preservados, foram feitas pesquisas de mercado para consultar o valor atual dos produtos perdidos.
- Conseguimos mediar a situação e, na maioria dos casos de reavaliação dos produtos, a Águas do Rio aceitou o novo valor de indenização - afirma a coordenadora.
O presidente da Associação de Moradores do KM 32, Alexandre Bruno Neves, afirma que problemas com vazamentos de água nas ruas da região não são incomuns.
- Esta é a quarta vez que acontece esse rompimento na adutora. A manutenção da tubulação não é regular, e os reparos só acontecem quando a população do KM 32 é atingida dessa forma brutal e tem suas casas e pertences destruídos - lamenta Neves.
O 5º Núcleo Regional de Tutela Coletiva da DPRJ, que atua na região, abriu um procedimento para buscar solução entre os responsáveis diante da recorrência de rompimento de adutoras na região.
A DPRJ está atuando no auxílio às pessoas atingidas desde os primeiros momentos do rompimento, no último dia 30. O 5º Núcleo Regional de Tutela Coletiva fez os atendimentos inicias com moradoras e moradores que tiveram suas casas alagadas pelas águas.
Um acordo entre a concessionária e a DPRJ, assinado na última quarta-feira (7), agilizou a indenização de quem vive nas áreas atingidas.
A defensora pública Raphaela Jahara conta que a equipe do 5º Núcleo Regional de Tutela Coletiva esteve no local no mesmo dia do rompimento, pela manhã, a fim de promover a escuta das pessoas atingidas e iniciar as tratativas com a concessionária para uma solução. O acordo, na avaliação dela, é o caminho mais célere e eficiente para a reparação das vítimas.
– O acordo garante o pagamento de uma indenização rápida às famílias, evitando o desgaste da judicialização e a espera por uma sentença judicial – conclui.