A Defensoria Pública do Rio realizou, na tarde desta quinta-feira (25), o atendimento de mais de 20 famílias que buscam auxílio para poder adotar seus filhos. O mutirão ocorreu como forma de celebrar o Dia Nacional da Adoção, comemorado no dia 25 de maio.
Além de dar visibilidade para a data, o objetivo da ação foi agilizar os atendimentos já agendados para os próximos meses nos Núcleos de Primeiro Atendimento da capital.
De acordo com a defensora titular da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cdedica), Valéria Kelner, foram priorizadas as adoções de crianças com representante legal, ou seja, que não se encontram em situação de risco ou vulnerabilidade social.
- Essa ação é muito importante pois conseguimos diminuir o tempo de espera das famílias que aguardam a adoção. Além disso, é muito importante ter em mente que o processo de adoção é realizado em benefício da criança, para assegurar que todo menino e menina tenha uma família, receba amor e proteção, podendo se desenvolver plenamente e construir um caminho de felicidade - explica Kelner.
Neste sentido, a subcoordenadora do Cdedica, Andrea Sepulveda, reforçou que para a lei, o que importa são os vínculos entre as pessoas daquele grupo familiar, e não a origem.
- Para muitas crianças e adolescentes, a adoção representa uma nova chance de viver em um contexto familiar e social. Impossibilitados por diferentes razões de conviver com os pais biológicos, eles encontram na nova família o carinho e a atenção que precisam para crescerem e se desenvolverem de forma saudável e feliz - disse Sepulveda.
Localizada no Edifício Menezes Cortes, a Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cdedica) atua na elaboração e implementação da política institucional da Defensoria Pública voltada para este grupo. A atuação da Cdedica pode ocorrer tanto judicial como extrajudicialmente, inclusive para a tutela de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos.
O agendamento para atendimento pode ser realizado pelo aplicativo Defensoria RJ ou pelo telefone 129.