Foto: coordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), André Castro; diretor jurídico da Rio Ônibus, Fábio Paz; presidente da Rio Ônibus, João Gouveia; defensora pública-geral, Patrícia Cardoso; subdefensora pública-geral Institucional, Cíntia Guedes; defensor público do Núcleo Especial de Atendimento à Pessoa Idosa (Neapi), Valmery Jardim; defensora pública do Nudedh, Gislaine Kepe.
Com o objetivo de fortalecer a relação e discutir ações de parceria entre as Instituições, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro recebeu, na última terça-feira (9), o presidente da Rio Ônibus, João Gouveia, e o diretor jurídico, Fábio Paz.
Estiveram presentes na reunião a defensora pública-geral, Patrícia Cardoso; a subdefensora pública-geral Institucional, Cíntia Guedes; o coordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), André Castro; a defensora pública do Nudedh, Gislaine Kepe; e o defensor público do Núcleo de Especial de Atendimento à Pessoa Idosa (Neapi), Valmery Jardim.
A defensora pública-geral, Patrícia Cardoso, deu boas-vindas aos representantes da Rio Ônibus e destacou a importância de haver uma relação próxima entre a Defensoria e o sindicato.
Cardoso também levantou a questão da falta de transporte para algumas pessoas que são soltas após as audiências de custódia e não têm condição de pagar passagem para ir para casa. Os representantes da Rio Ônibus concordaram em levar o problema para uma análise interna.
Durante a reunião, também foi discutida a acessibilidade nos ônibus voltada a pessoas idosas, pessoas com deficiência e pessoas com transtornos mentais, além do tratamento recebido por essas(es) passageiras(os) durante as viagens. A pauta foi trazida pela defensora pública do Nudedh, Gislaine Kepe, e pelo defensor público do Nuped, Valmery Jardim.
João Gouveia e Fábio Paz acolheram, inclusive, o pedido de que o projeto de sensibilização a motoristas de ônibus, iniciado pela Defensoria em 2019, seja levado a mais empresas do município do Rio. A sensibilização consiste em fazer com que os motoristas vivenciem, por meio de técnicas do Teatro do Oprimido, as barreiras e as dificuldades pelas quais passam as pessoas com deficiência, visível ou invisível, e as pessoas idosas que usam o transporte público.
O presidente do sindicato, João Gouveia, se mostrou disponível para criar projetos em parceria com a Defensoria Pública.
— Nos colocamos à disposição para a realização de ações sociais. Queremos estabelecer uma relação de troca — afirmou Gouveia.
O diretor jurídico da Rio Ônibus, Fábio Paz, ressaltou que muitas ideias de projetos não têm custo para as instituições.
— Várias ações sociais não precisam de investimento, e sim de vontade — concluiu.
As fotos da reunião estão no Flickr.
Texto: Clarice Lopes