Rede de apoio psicológico marca ano do Programa Abdias do Nascimento
O Programa Abdias do Nascimento (PAN) encerrou as atividades este ano com um encontro entre as alunas e alunas do projeto. Realizado no último dia 15, o evento possibilitou a troca de experiências e opiniões entre quem participa do Programa. A nova rede de apoio psicológico e mentoria inseridas no projeto no último ano foram alguns dos principais pontos abordados na conversa.
Tamara Ramos, aluna do programa, destaca que a representatividade proposta pela Defensoria dentro dos concursos é muito importante. Além disso, ela afirma que o programa fornece apoio psicológico e financeiro, aspectos significativos na vida de quem quer prestar concursos públicos.
- A troca que nós estamos tendo com a equipe que idealizou e coordena o programa é sensacional. Nós, enquanto alunos, sempre que temos uma demanda, essa demanda é sempre atendida, afirma a aluna.
Segundo Alessandra Martins, monitora do PAN, o apoio psicológico oferecido pelo programa é fundamental para ela, como pessoa com deficiência (PCD).
- Como é um apoio psicológico realizado em grupo, ali a gente divide com outras pessoas todos os percalços que a gente passa no dia a dia e percebe que não está sozinho, explica a aluna.
Lívia Casseres, coordenadora de Promoção de Equidade Racial, conta que o retorno positivo sobre a rede de apoio psicológico implementada no programa mostra o quanto essa medida era decisiva no fortalecimento das(os) alunas(os).
- Acreditamos que o programa é muito importante para a carreira porque contribui para a efetividade do sistema de cotas nos nossos concursos. Esperamos que esse balanço positivo fortaleça a continuação do programa, nos próximos anos, ampliando a diversidade no acesso aos cargos e pluralizando o olhar sobre o acesso à justiça, conclui a coordenadora.
O Programa Abdias do Nascimento é uma iniciativa da DPRJ, por meio do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), da Coordenação de Promoção da Equidade Racial (Copera), do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Deficiência (Nuped), e tem o apoio da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (Fesudeperj). O objetivo é ampliar as oportunidades e incentivar o ingresso de pessoas negras, indígenas e com deficiência na carreira da Defensoria e de outras instituições do sistema de justiça. Atualmente, o programa atende 12 pós-graduandas(os) e 21 monitoras(es).
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