Pescadoras e pescadores de Duque de Caxias que não possuem documentação civil participaram de uma ação social realizada pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (12). Os atendimentos da DPRJ foram realizados na sede da Associação Colônia de Pesca de Caxias e reuniram dezenas de profissionais locais em situação de vulnerabilidade social. 

Além da Defensoria do Rio, estiveram presentes a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) da Secretaria Municipal de Assistência Social de Duque de Caxias, além da Ouvidoria-Geral da DPRJ.

— Ver a Defensoria Pública em conjunto com outros órgãos públicos nesse espaço em Caxias é algo muito importante para todos nós. Hoje os pescadores da região estão muito "machucados", por conta de muitas promessas que não são cumpridas. Temos o dia de hoje como uma vitória – destaca o coordenador da ONG Trama Ecológica, Helan Nogueira. 

Em setembro deste ano, equipes do 4º Núcleo de Tutela Coletiva, do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) e do Grupo de Trabalho de Segurança Alimentar da DPRJ realizaram uma visita técnica aos rios Iguaçú e Sarapuí, na Baixada Fluminense. No trajeto e no diálogo com pescadoras e pescadores locais, a constatação de uma triste realidade: os isopores cheios de peixe deram lugar a sacos repletos de latinha e garrafas que agora viraram sustento improvisado para quem vivia da pesca. 

– A ação de hoje é de extrema importância, tendo em vista que constatamos que os pescadores vivem em uma situação de extrema vulnerabilidade. Nós, do 4º de Tutela Coletiva da Defensoria Pública, articulamos junto aos órgãos governamentais e as associações da sociedade civil um planejamento de apoio a esses pescadores, conclui a defensora pública Thais dos Santos Lima, presente na ação social.

Veja as fotos aqui.

 

Texto e fotos: Aurélio Corrêa Branco



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