Quem atua na Defensoria Pública do Rio conta agora com dois novos espaços dedicados à leitura e aos estudos. Recém-inauguradas, a Biblioteca Defensor Público Mário José Bagueira Leal e da sala de leitura Lucíola Bela Duarte Coelho, ocupam o 15° andar do Edifício Garagem Menezes Côrtes. A cerimônia de inauguração, realizada em 22 de novembro, contou também com uma homenagem póstuma a Pedro Ferreira, servidor da instituição que agora nomeia uma das alas da biblioteca.

Pedro Ferreira foi lembrado na solenidade como uma pessoa receptiva, carinhosa e apaixonada pela atuação na Defensoria. A família de Seu Pedro, como era conhecido na DPRJ, estava presente no evento e agradeceu pela homenagem reafirmando o quanto ele era dedicado ao trabalho na instituição.

— A Defensoria era a segunda casa dele, e vocês eram a segunda família dele, afirmou Regina Dornellas Ferreira, viúva de Seu Pedro, que ressaltou que, para a família, a homenagem fica com um legado do patriarca.

José Augusto Garcia, diretor do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), destacou a importância da cerimônia para a Defensoria.

— A gente está reinaugurando o espaço da biblioteca e, acima de tudo, isso é uma celebração de valores afetivos. A importância de seu Pedro era enorme — disse o diretor.

O defensor público-geral, Rodrigo Pacheco, falou sobre a necessidade de honrar as pessoas que foram importantes para a construção da Defensoria Pública. 

— Reverencio muito esses servidores que estavam ao lado de quem, no começo, tentava construir a Defensoria. Seu Pedro marcou a história da instituição — afirmou Pacheco.

Também presente na solenidade, a vice-presidente da Associação dos Servidores da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (ASDPERJ), Thamara Deola, ressaltou que a biblioteca é um espaço destinado a todas e todos.

— Nada melhor e mais simbólico que a inauguração de uma biblioteca na Casa da Cidadania. É um espaço que a gente deve participar, conservar, pertencer, concluiu a vice-presidente.



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