Vinte e duas pessoas em situação de rua entrarão no estádio pela primeira vez.

 

O Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (Nudedh), em parceria com o Clube de Regatas do Flamengo, vai levar 22 pessoas em situação de rua, no próximo domingo (14), ao Maracanã. O time do Flamengo irá enfrentar o Athletico-PR pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Os participantes estão acolhidos pela Central de Recepção de Adultos e Famílias, unidade Tom Jobim, na Ilha do Governador, e vão entrar pela primeira vez no Maracanã, que é o maior estádio de futebol do Brasil.

Nilcea Carneiro, diretora da unidade, relata a importância da ação para humanizar essas pessoas que estão em situação de extrema vulnerabilidade.

- Ações desse tipo ajudam a aproximar essa população da sociedade, promovendo inclusão social - afirmou.

Já a diretora de Responsabilidade Social do Flamengo, Ângela Landim, destaca que o objetivo da ação é criar espaços mais democráticos e diversos. 

- A inclusão social é uma das linhas de trabalho da nossa Responsabilidade Social e através da ação “Nação no Maraca” distribuímos ingressos de jogos do Flamengo no Maracanã para possibilitar a integração e participação coletiva – disse Landim.

A defensora pública do Nudedh, Cristiane Xavier, destacou o resgate da dignidade dessas pessoas que muitas vezes são tão invisibilizadas que esquecem que possuem direitos.

- Essa atmosfera de torcida do estádio traz a inclusão porque todos são iguais, unidos pela paixão pelo futebol. Eles vão poder se sentir parte daquele momento, sem diferenças. Que eles possam viver esse sonho de vibrar pelo seu time. Que eles possam sentir que têm o direito de sonhar e realizar, concluiu a defensora.



VOLTAR