Defensoria inicia coleta seletiva na sede

Quem circulou na sede administrativa da DPRJ nas últimas semanas se deparou com os novos coletores de resíduos. Você sabe quais itens devem ser descartados em cada um deles?
O modelo adotado foi a separação simplificada: recicláveis (seco) e não recicláveis (úmido). Junto aos coletores, foi disponibilizado um cartaz com orientações sobre o descarte dos resíduos mais comuns. Papel, papelão, vidros, garrafas, metais e plásticos são recicláveis. Já as sobras de comida, guardanapos usados, papel toalha, adesivos, papel celofane, embalagens metalizadas e copos de café não podem ser reaproveitados no projeto.
— As principais dúvidas até o momento são em relação aos guardanapos de papel, papel toalha e máscaras descartáveis. Esses resíduos não são recicláveis, e no caso das máscaras, o cuidado deve ser ainda maior. Por ser considerado um lixo hospitalar, é preciso cuidado para evitar que a população vulnerável e os catadores tenham contato com esse resíduo. Orientamos que sejam descartadas no lixo do banheiro ou que a máscara seja inserida em dois sacos antes de descartá-la no lixo comum (não reciclável) — esclarece a coordenadora de sustentabilidade da DPRJ, Camila Valls.
— A ideia é estimular a pesquisa sobre o que é ou não reciclável antes de descartar, ampliando a conscientização para que assim, aos poucos, a mudança de hábitos e padrões possa acontecer, não apenas no ambiente de trabalho – acrescenta.
Camila destaca a importância do cuidado ao descartar resíduos recicláveis com restos de comida ou líquido, uma vez que eles contaminam todo o material presente no coletor de reaproveitáveis. Assim, a orientação é higienizar o material para descartá-lo junto aos recicláveis, ou descartá-lo junto aos não recicláveis. Os restos de comidas devem ser descartados nos coletores das copas, para evitar mau cheiro e insetos nas salas da sede.
Itens recicláveis são doados
O encaminhamento do material reciclável é realizado conjuntamente com o MPRJ, mediante convênio firmado com a Defensoria em dezembro de 2021. As cooperativas sorteadas via chamamento público se revezam, a cada seis meses, para coleta semanal do material de ambas as instituições, vizinhas. Dessa forma, com uma coleta unificada, são usados os mesmos caminhão e combustível, ampliando a arrecadação das cooperativas e reduzindo a emissão de CO2.
Nas três primeiras coletas conjuntas realizadas, o acumulado de doação de ambos os órgãos alcançou a soma de 1.769 quilos entre papel, papelão e plástico, segundo relatório de coleta da cooperativa de catadores.
A ação faz parte do Preserve, programa de sustentabilidade da Defensoria Pública. Tem dúvidas ou sugestões sobre a iniciativa? Envie um e-mail para cosusten@defensoria.rj.def.
Texto: Clarice Lopes
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