A Defensoria Pública do Rio (DPRJ) vai participar do comitê de gestão de crise criado pelas esferas estadual e municipal para enfrentamento dos efeitos das fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis, na semana passada. Essa foi uma das resoluções da reunião mediada pela instituição com o governo do Estado e a Prefeitura local, na manhã desta segunda-feira (21). 

O encontro aconteceu no Palácio Quintandinha  e foi aberto pelo defensor publico-geral Rodrigo Pacheco. “Estamos em profundo luto e solidariedade com toda a população de Petrópolis. Nosso objetivo é estreitar o relacionamento entre as instituições e apresentar nossas impressões sobre o atendimento. Vamos apresentar algumas ideias para o trabalho que está sendo feito”, destacou. 

Participaram da reunião o governador Cláudio Castro e o prefeito Rubens Bomtempo. Ficou alinhado que a prioridade dos trabalhos, para os próximos dias, serão as buscas das vítimas fatais e identificação dos corpos. 

“Nossa prioridade é encontrar os corpos”, afirmou o governador Cláudio Castro. 

“Falando do que precisamos fazer: primeiro é o resgate do corpo das vítimas, segundo será a liberação das vias”, completou o prefeito. 

Propostas da Defensoria 

Na reunião, a Defensoria apresentou um conjunto de propostas para atender as necessidades específicas da população. “Estamos aqui para contribuir. Somos a voz dos assistidos que chegam até nós. Essa foi uma tragédia dos vulneráveis. Estamos aqui pelos direitos deles”, afirmou a defensora Luciana Lemos, coordenadora da instituição na região. 

Além do assento no comitê de gestão de crise, a Defensoria propôs atenção à rede assistencial para garantir dignidade às pessoas desalojadas, priorizando crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. 

“É uma catástrofe de grande extensão, diante disso precisamos definir um modo preventivo de análise dos critérios necessários para dar segurança jurídica para a população através do aluguel social. Nós precisamos entender melhor os requisitos do aluguel social, para que sejam mais claros e objetivos”, afirmou a defensora defensora Cristiana Mendes, que atua em Petrópolis. 

Outra solicitação diz respeito ao mapeamento das áreas de risco para identificação das regiões que ainda se encontram sob risco por causa das chuvas dos últimos dias.  

Também estiveram na reunião a segunda subdefensora pública Paloma Lamego, os juízes José Cláudio de Macedo Fernandes e Alexandre Teixeira, o Padre Omar e o arcebispo diocesano de Petrópolis, Don Gregório Paixão, entre outras autoridades.



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