O Plano de Acessibilidade da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), que busca garantir um melhor atendimento para pessoas com deficiência nas sedes da instituição, tem sido responsável pela melhoria desses locais. Segundo levantamento feito pela Secretaria de Engenharia do órgão, 90% das sedes inauguradas este ano apresentam boa avaliação de acessibilidade. 
 
O plano visa atender às necessidades de inclusão e autonomia das pessoas com deficiência durante os atendimentos. Ainda de acordo com o levantamento, as últimas 10 sedes abertas contam com altas taxas de acessibilidade: 80% têm banheiros adaptados; 70% contam com balcões adaptados e rampas; e metade das sedes que necessitam de elevador têm o equipamento. 
 
Os números já superam os do levantamento de agosto deste ano, quando 75% das sedes contavam com banheiros adaptados; 63% com balcões PNE e elevadores; e 62% com rampas de acesso. 
 
A ideia é que todas as novas sedes da instituição já sejam entregues com o máximo de acessibilidade possível e que haja uma revitalização nas sedes mais antigas para adaptá-las a essas necessidades. Hoje, segundo os critérios estabelecidos pelo plano de acessibilidade, das 89 unidades da Defensoria, 42% podem melhorar, 30% estão em bom estado, 8% em ótimo estado e 20% estão em estado crítico. 
 
A Defensoria já vistoriou 14 sedes em quatro regionais diferentes para identificar as necessidades de adaptação dessas unidades. A ideia da Secretaria de Engenharia da Defensoria é que até meados de 2022 o levantamento esteja completo, para que sejam iniciadas as adaptações nas sedes mais críticas.

- Os imóveis que servem de sede para os órgãos da Defensoria são muito diversos. Nós não temos um padrão construtivo porque muitos são imóveis que adaptamos para nossas instalações. Ainda assim buscamos o 100 % nas adequações, tal a importância da autonomia e acessibilidade. Isto é cidadania e dignidade! Por isso o mapeamento e as adequações são parte do plano de trabalho que se iniciou em 2021 e que pretendemos concluir com maior rapidez possível - pontuou a secretária de Engenharia e Infraestrutura da DPRJ, Luciene Torres.



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