A Defensoria Pública, por meio da Ouvidoria Geral e em parceria com a Polícia Civil, iniciou nesta sexta-feira, 1° de novembro, o ciclo de palestras sobre Perícia Técnica Criminal. Neste primeiro dia, a chefe do Serviço de Perícia em Armas da Polícia Civil, perita Rosicléa Lobato, falou ao auditório lotado de defensores públicos sobre o que é balística, os exames realizados atualmente pelo Serviço de Perícia em Armas, os aspectos identificados na análise dos armamentos e respondeu às dúvidas dos Defensores. 

O evento, realizado na sede, teve na abertura a presença da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, e do subcomandante do Comando de Operações Especiais (COE), coronel Renê Alonso.

O Defensor Público Geral, Nilson Bruno Filho, lembrou que a Defensoria tem vivenciado um momento de harmonia entre as instituições, o que tem permitido o desenvolvimento de parcerias, como a assinatura de termos de cooperação técnica com as Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, para assistência jurídica aos membros dessas corporações. 
“Queremos uma Defensoria Pública aparelhada e há vários recursos que outras entidades têm e que podem servir para aprimorar nossa mão de obra, que são os defensores públicos, contribuindo para a qualidade do nosso serviço”, afirmou Nilson Bruno. O Defensor Geral citou também as aulas de Direitos Humanos ministradas pela Defensoria aos policiais militares e o curso de gerenciamento de crise oferecido pelo Bope, que é referência para Defensorias de outros estados.

Martha Rocha também destacou a parceria entre as duas instituições e apontou três momentos que exemplificam a colaboração da Defensoria com a Polícia Civil: o fechamento das carceragens da Polinter e a apuração das denúncias de abuso policial em operação realizada em 2012, na Favela do Rola, em Santa Cruz. Por último, a chefe de Polícia Civil citou o termo de cooperação técnica assinado com a Defensoria, que permitiu o atendimento jurídico dos policiais civis na sede da corporação, o que, segundo ela “tem permitido a melhoria da qualidade do serviço oferecido pelos policiais”. 
O coronel Renê Alonso afirmou que, “diante dos desafios vivenciados pelo Rio de Janeiro na área de Segurança, é importante interagir com os órgãos envolvidos nesse processo”, e reafirmou a importância da Defensoria Pública para esse objetivo.
Encerrando o evento, a ouvidora geral, Darci Burlandi, idealizadora do ciclo de palestras, agradeceu a presença maciça dos Defensores da área criminal. “O ciclo de palestras tem como objetivo repor um conhecimento que nos foi negado na universidade, com isso suprimos uma deficiência sobre essa área da medicina legal. A Ouvidoria também tem esse papel de proporcionar aos Defensores meios de exercerem melhor a sua atuação”, disse a ouvidora.
Participaram do evento a diretora do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IML), Naura Liane de Oliveira Aded, a diretora do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), Nelly Soares, a perita criminal, Izabel Pimenta, e o chefe de Criminalística da Polícia Militar, tenente-coronel Marcelo Gomes, que representou o Comandante da PM, José Luís Castro Menezes.



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