Assuntos relacionados à família são os que mais aparecem entre as petições iniciais distribuídas pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DRPJ). Segundo o Sistema Verde, base de dados que armazena informações sobre os atendimentos da instituição, o tema é responsável por 70% dos pedidos desde janeiro deste ano, enquanto a segunda demanda mais comum, na área Cível, representa apenas 9%.
 
De janeiro a julho de 2021, de acordo com o Verde em Dados, a Defensoria registrou 30.323 petições iniciais e 21.375 foram direcionadas a assuntos da área de família, número 7,6 vezes maior do que as 2.806 solicitações da área cível, segunda com maior número de pedidos, e 8,5 vezes maior que a área de Fazenda Pública, terceira colocada com 2.499.
 
O número de petições na área de família cresce mês a mês. Enquanto janeiro registrou 1.802 petições, os meses seguintes contabilizaram 2.500 em fevereiro, 3.228 em março, 3.330 em abril, 3.652 em maio, 3.678 em junho e 3.789 em julho. Dentre os pedidos, os assuntos mais procurados foram alimentos (7.319), casamento e divórcio (5.228) e fixação (1.411).  
 
O bairro de Santa Cruz é o que conta com o maior número de petições iniciadas, mas os órgãos com maior número de distribuições são os Núcleos de Primeiro Atendimento de Família de Alcântara (1.237), Campos dos Goytacazes (1.226) e Itaboraí (678). 

- A área de família tem sido a mais demandada nos últimos anos na Defensoria. Em geral, envolvem temas mais urgentes como sustento e guarda de filhos. Mas é impressionante ver como o número de ações distribuídas desse tipo vem crescendo mês a mês - disse a 2ª subdefensora-geral Paloma Lamego.



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