Em encontro no Palácio Guanabara, o defensor público-geral do Rio, Rodrigo Pacheco, entregou ao governador em exercício, Cláudio Castro, o resultado do processo eleitoral para escolha da chefia do órgão. Pacheco foi eleito com mais de 87% dos votos da classe para um novo mandato, no período de 2021 a 2022. O próximo passo, agora, é justamente a nomeação pelo governador, que sinalizou ser favorável à tradição de nomear o mais votado. 

A nomeação deve ocorrer em até 15 dias, portanto, ainda em 2020. A posse está prevista para o dia 7 de janeiro. “Ter um nome escolhido pela categoria demonstra união e também que ele vem fazendo um bom trabalho em sua gestão”, destacou o governador, ao parabenizar o defensor-geral pelo resultado. “O governo do estado tem se esforçado para melhorar o diálogo com a Defensoria, um órgão fundamental na defesa de direitos tanto de tutela coletiva quanto individual”, disse Castro.

O encontro foi acompanhado pela 2ª subdefensora-geral, Paloma Lamego. Candidato único, Pacheco recebeu 682 votos da categoria, em eleição realizada no dia 13 de novembro. Pela primeira vez, o processo foi totalmente virtual e transcorreu de forma rápida e tranquila.

O defensor-geral destacou a boa relação com o Executivo nos últimos anos, mesmo que, muitas vezes, seja necessário adotar um posicionamento contrário para assegurar a defesa dos direitos da população mais vulnerável. “A independência da Defensoria é preponderante na nossa atuação, mas isso não diminui a importância de termos o apoio do Estado”, reforça Pacheco.



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