Audiência discute atendimento adequado a pessoas trans no SUS

Defensoria Pública e o Ministério Público Federal irão realizar uma audiência pública, na próxima segunda-feira, 09, às 14h, sobre “O processo transexualizador no sistema público de Saúde no Rio de Janeiro”. O evento pretende discutir a necessidade de melhoria do serviço público de saúde oferecido à população trans, através do SUS, a capacitação de profissionais para atendimento especializado, entre outros assuntos. A audiência será transmitida pela plataforma Zoom pelo link.
Além da DPRJ e do MPF, participarão da audiência a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o Conselho Estadual LGBTI+, Comitê Técnico Estadual de Saúde LGBT, Associação Nacional de Travestis e Transexuais - ANTRA, Instituto Brasileiro de Transmasculinidades - IBRAT, Ambulatório de Saúde Integral de Travestis e Transexuais João Nery e Grupo Pela Vidda Rio de Janeiro, além do Hospital Universitário Pedro Ernesto, única unidade no Estado habilitada a realizar a cirurgia de redesignação sexual. Também participará o Instituto de Diabetes e Endocrinologia do Estado do Rio de Janeiro Luiz Capriglioni (IEDE).
A audiência será dividida em três sessões de aproximadamente uma hora de duração. A primeira de abertura, a segunda sobre os procedimentos cirúrgicos do processo transsexualizador e a terceira sobre os procedimentos ambulatoriais do processo transsexualizador.
— O processo transexualizador no Estado do Rio de Janeiro é uma das principais causas de procura pelo Nudiversis. O acompanhamento para a realização de cirurgias transgenitalizadoras, o tratamento de hormonioterapia, dentre outros serviços nele compreendidos, aparecem como questões de política pública que requerem a atenção de todos os entes e órgãos competentes, coletivamente. Por isso a Defensoria Pública e o Ministério Público Federal uniram esforços e organizaram a audiência pública que acontecerá dia 9/11. Acreditamos que no fim do ato as informações obtidas vão gerar compromissos, medidas e avanços no cenário atual da saúde pública ofertada para a população trans Fluminense — destacou a coordenadora do Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos, Leticia Furtado.
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