A Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) apresentou nesta segunda-feira (5) o seu aplicativo “Defensoria RJ”. O evento foi realizado remotamente e transmitido pelo canal do YouTube da instituição, com o intuito de tirar dúvidas e familiarizar o público, especialmente o interno, com a nova ferramenta. O app busca ser mais uma porta de acesso, conectando a DPRJ a seus assistidos, e será lançado nas lojas virtuais no próximo dia 14.
 
O webinar contou com a participação da subdefensora pública-geral, Paloma Lamego; o professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da UFRJ, Jano Moreira; as pesquisadoras do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), Janaina Costa e Celina Carvalho; e o diretor de Gestão da Informação da Defensoria Pública, Vitor Reis. A mediação ficou a cargo da diretora de Comunicação da Defensoria, Débora Diniz. 
 
A ideia do “Defensoria RJ” é se tornar mais uma forma de acesso aos serviços da DPRJ, trazendo uma opção além do 129. A plataforma disponibilizará uma série de facilidades como agendamento, atendimento remoto, informações sobre casos em andamento, dados sobre processos, orientações jurídicas, entre outras. 
 

Segundo Paloma Lamego, o aplicativo passou por mudanças devido à pandemia. No esboço inicial, era possível agendar atendimentos e acompanhar processos, porém, não havia sido pensado que o app poderia se tornar uma forma de atendimento para os assistidos.
 
- A gente tinha uma formatação inicial bem desenhada e dominada. O maior desafio foi a partir do momento que tivemos que repensar o aplicativo para incluir uma forma de atendimento, que ainda estávamos aprendendo a fazer. Tivemos que entender a nova forma de trabalho para saber como o aplicativo poderia colaborar com esse atendimento remoto - afirmou Paloma.
 
Para o professor Jano, a utilização do Sistema Verde, que era focada somente no público interno, será expandida com o aplicativo e possibilitará a interação e o atendimento ao público externo, fazendo contato diretamente com o assistido.
 
- Eu tenho certeza que esse projeto é o que me dá mais orgulho de fazer. É um projeto que eu acho que tem um cunho social muito grande. Dentre os que já fiz e ainda estou fazendo é o que tem mais o cunho social e provavelmente dentro da COPPE também seja um dos que tem mais esse perfil - comentou o professor Jano Moreira.  
 
- É, de fato, um momento que a gente se orgulha, o que mais se aproxima da missão da Defensoria. O Verde se tornou a principal ferramenta de trabalho, mas na hora que a gente chega na fronteira, onde conseguimos falar com a pessoa que precisa dos nossos serviços é onde entendemos realmente o valor disso - completou Vitor. 
 
Para as pesquisadoras Celina Carvalho e Janaina Costa, que participaram da produção do aplicativo, um dos principais motivos para a parceria dar certo foi a identificação entre a DPRJ e o ITS, reforçada pela missão de trabalhar pelos direitos humanos. 
 
- A gente pegou o aplicativo já em desenvolvimento, mas vimos que a personalidade estava toda lá. O mais interessante foi essa coisa da comunicação simples, de como o assistido poderia usufruir de tudo aquilo que a Defensoria já tinha a intenção de disponibilizar para eles, deixá-los mais próximos da instituição e evitar as filas - pontuou a pesquisadora Janaina Costa. 
 
- A gente aprendeu muito sobre o trabalho da Defensoria, os defensores, os assistidos, as necessidades que, às vezes, dependem da região ou da forma como a pessoa maneja o celular, se ela tem o aparelho, se ela tem internet móvel. Foi muito proveitoso do nosso lado para entender a perspectiva de como podemos compensar em formas mais inclusivas e mais fáceis para o usuário - concluiu Celina Carvalho.

Se perdeu o webinar, acesse agora. Veja como foi e fique por dentro das funcionalidades do novo aplicativo: https://bit.ly/2SqxadX



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