Evento contou com a participação de assistentes sociais e psicólogos das forças de segurança pública do Rio de Janeiro
Evento contou com a participação de assistentes sociais e psicólogos das forças de segurança do Rio de Janeiro

 

Nesta quarta-feira (11), aconteceu a aula inaugural do curso “Diálogo Cidadão”, promovido pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ).  Foi a primeira de um total de dez aulas divididas entre março e julho. O projeto promove a educação para direitos através de palestras e apresenta para assistentes sociais e psicólogos da polícia militar; do corpo de bombeiros e de outras instituições das forças de segurança do Estado do Rio de Janeiro as formas de trabalho, o público alvo e a atuação da instituição. Além disso, são colocados em pauta os casos em que o órgão pode ajudar os funcionários das forças de segurança, que também passam por problemas judiciais, de família, entre outros.
 
Na primeira aula tivemos inicialmente uma mesa formada por Rodrigo Pacheco, defensor público-geral; Adriana Britto, diretora do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) da Defensoria; Fábio Curi Pinheiro, coronel do Corpo de Bombeiros; Clarisse Barros, coronel da Polícia Militar; e Ana Silvia Furtado, representante do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). Todos falaram sobre a importância do curso, criado com base em pesquisas feitas nos quartéis do Rio de Janeiro sobre amparo social fornecido às forças públicas de segurança.
 
Para apresentar o modelo de Defensoria Pública, foi escalado José Augusto Garcia, defensor público e diretor do Cejur. Ele apresentou a ação da Defensoria em casos como o do desconto nas contas da Cedae e da grade de viagens das barcas. O defensor trouxe também todo o contexto histórico do surgimento de defensores públicos e desmistificou algumas visões sobre a atuação do órgão.  
 
– Antigamente se pensava que a Defensoria Pública era útil apenas para quem tem vulnerabilidade econômica. Hoje se percebe que outras vulnerabilidades também podem ser atendidas, como pessoas com deficiência, mulheres vítimas de violência doméstica e pessoas idosas, independentemente da situação de riqueza – afirmou o defensor. 
 
Fechando o primeiro dia de palestras o defensor público Ricardo André de Souza, subcoordenador de defesa criminal, falou sobre os direitos a reunião, locomoção e inviolabilidade de domicílio. Ele abordou desde o literal escrito na lei até a forma como ela é interpretada e utilizada para colaborar na defesa dos direitos humanos. 
 
Caio Affonso, psicólogo da Secretaria de Estado de Vitimados e participante do curso, destacou como as aulas poderão ajudá-lo a desenvolver seu trabalho.



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