Sem acordo com a Cedae, instituição prepara ação coletiva com o Ministério Público
estadual (MPRJ) para que consumidores sejam indenizados

 

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) vai à Justiça para que sejam indenizados os mais de 9 milhões de consumidores abastecidos pelo Rio Guandu e por isso afetados, no mês de janeiro, com a crise da água na Cedae. Como não houve acordo em reunião com a companhia nesta quarta-feira (19), a DPRJ vai acionar o Judiciário ainda antes do carnaval. 

Essa foi a quinta reunião da Defensoria com a Cedae para acordo e, mesmo após mais de quatro horas de debates, não houve avanço da companhia em relação a pontos como os valores da indenização e a metodologia de cálculo.

– Apesar de muitas horas de negociação, não conseguimos chegar a um denominador comum que, a nosso sentir, atendesse a reparação efetiva dos danos suportados pelos consumidores. Muitos estão desde o início do ano recebendo uma água inadequada e, infelizmente, precisaremos dar entrada em uma ação coletiva para garantir a indenização devida – destaca a coordenadora do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria (Nudecon), Patrícia Cardoso.

Além da Defensoria e da Cedae, participaram da reunião desta quarta o Ministério Público estadual (MPRJ), o Governo do Estado e a Agenersa.

Texto: Bruno Cunha

Crédito da Foto: Pedro França / Agência Senado



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