Defensores públicos da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cdedica) participaram nesta segunda-feira, dia 30, das audiências de reavaliação das medidas socioeducativas aplicadas aos jovens internos no Educandário Santo Expedito, em Bangu, Zona Oeste da cidade. No dia 24 de março houve uma rebelião na unidade que abrigava 310 adolescentes, embora tivesse capacidade para apenas 221.

De acordo com a subcoordenadora da Cdedica, defensora pública Elisa Cruz, os atendimentos foram determinados pela Resolução n. 06/2015 da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e Juventude e Idoso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio.

“Nosso trabalho visa a dar subsídios para combater a superlotação da unidade que comporta 221 adolescentes mas atualmente conta com 286. Os atendimentos aconteceram desde as 10h. Todos os adolescentes foram ouvidos individualmente. Coube à juíza presente nesses atendimentos, Dra. Cristiana Cordeiro, utilizar os subsídios apresentados hoje para reavaliar as medidas socioeducativas em execução”, explica Elisa Cruz.

Participaram do atendimento os defensores públicos Luiz Inácio Araripe Marinho, Bruno Vinicius Setta Lagares e Elisa Costa Cruz.



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