A Defensoria Pública do Rio de Janeiro promoveu, nesta quinta-feira (23), uma ação social junto à população em situação de rua. Cerca de 100 pessoas foram atendidas no Campo de Santana, no centro da cidade. A maioria buscou atendimento a fim de obter documentos básicos. 

Segundo a defensora Carla Beatriz Nunes Maia, do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, os atendidos foram encaminhados ao Posto de Identificação Civil do Méier e a outras unidades do Detran, responsável pela emissão dos documentos. 

Ainda de acordo com defensora, a ação teve por objetivo reafirmar a importância do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), que tem enfrentado problemas. Carla Beatriz explicou que o Centro Pop funciona sem sede há mais de um ano, o que contraria a política nacional de população em situação de rua e compromete a qualidade do serviço.

– A atividade no Campo de Santana teve por objetivo fortalecer o Centro Pop Barbara Calazans, da secretaria municipal de Desenvolvimento Social, que vem enfrentando problemas para prestar assistência no local – afirmou a defensora pública.

– Havendo uma sede, poderiam ser oferecidos aos usuários atividades culturais e oficinas, o que, de forma paulatina, contribui para a retirada dessas pessoas das ruas – acrescentou. 

Parceria

Na ocasião, Carla Beatriz, a coordenadora do Centro Pop, Evelyn Parente, o coordenador de região da Defensoria Pública da União/RJ, Celso Azoury Telles de Aguiar, e o defensor público federal Renan Vinicius Sotto Mayor reuniram-se com Everton Gomes, diretor da Fundação Parques e Jardins, que administra o Campo de Santana. Ele garantiu apoio ao trabalho do Barbara Calazans e acenou com a possibilidade de oferecer cursos de jardinagem a um grupo de moradores em situação de rua.

Também participaram da ação social representantes da Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) e da ONG Casa Viva.

 



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