Em comemoração aos 20 anos do Núcleo de Sistema Penitenciário da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (Nuspen), que será celebrado em novembro deste ano, a Coordenação do Nuspen, em parceria com o Núcleo de Audiência de Custódia, está promovendo desde fevereiro o projeto “Nuspen 20 anos na estrada”.

Tais encontros buscam, também, uma aproximação com as comarcas do interior para resolver diversas questões práticas através dessa troca presencial entre os defensores e servidores que atuam diretamente na área criminal. Temas como canais de contato com o Nuspen, apresentação dos documentos disponibilizados no acesso restrito, apresentação do Verde-Nuspen e das informações possíveis de serem obtidas no Verde-Geral, estão sendo abordados, além de outros que possam surgir a cada encontro.

A coordenadora do núcleo de Audiência de Custódia, defensora Caroline Tassara, ressalta a importância de levar informações e mostrar as ferramentas que estão à disposição dos colegas que atuam na defesa criminal e suas equipes.

– Precisamos aperfeiçoar o fluxo de dados entre todos os defensores que trabalharão no mesmo processo em momentos distintos. Colhemos muitas informações importantes nas audiências de custódia e é fundamental que o defensor da vara criminal saiba como acessá-las no curso do processo – disse a defensora.

O encontro do mês passado (julho) foi em Barra do Piraí e a coordenadora da região 10, defensora Mirella Assad, disse que já sentiu diferença na atuação daqueles que participaram do encontro.

– Foi bastante proveitoso. As principais dúvidas foram em relação às audiências de custódia e ao Verde, que nós já utilizávamos, mas aprendemos mais ferramentas úteis que esse sistema oferece. Já percebo que estamos trabalhando com mais agilidade – destacou a coordenadora.

Está previsto para agosto que o projeto passe na região 4, com uma reunião em Resende e, depois, em Volta Redonda. – Adotamos essa estratégia de comunicação de ir presencialmente encontrar com as equipes para transmitir essas informações. Acredito que seja bastante efetivo pois permite identificar demandas que acabam não chegando até nós na administração – afirmou o coordenador do Nuspen, defensor Marlon Barcellos.

 

Texto: Jaqueline Banai



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