Circuitinho percorreu quatro comunidades do Rio para, também, distribuir as cartilhas sobre direitos infantis

 

O projeto “Circuitinho de Favelas – Pelos Direitos da Crianças e dos Adolescentes” visitou na quinta-feira (25) a comunidade Cidade de Deus. Essa iniciativa, que a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) promove no mês das crianças, tem o objetivo de informar os responsáveis sobre os direitos relativos à infância e juventude. 

O grupo se reuniu no espaço SESI para um bate papo sobre direitos e depois percorreram a comunidade, passando pelo Brejo, Rocinha 2 e Karate. A mãe Eloísa dos Santos participou da atividade e compartilhou também sobre seu projeto “CDD sobre rodas”, no qual ela dá aulas de patinação para os jovens há três anos.

- É muito bom ter a presença da Defensoria e poder tirar nossas dúvidas com quem pode nos ajudar. Até porque, por causa do meu projeto, eu estou em contato direto com os jovens da comunidade e eles acabam confiando em mim para falar de muitas coisas, então eu aproveitei bastante.

A ação marca o lançamento de um livreto infantil, elaborado pela Coordenação da Infância e Juventude e pelo Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) da Defensoria. A publicação apresenta de forma lúdica os principais direitos das crianças. Nas visitas, também estão sendo distribuídas cartilhas que explicam o passo a passo das medidas socioeducativas aplicadas aos adolescentes do sistema socioeducativo.

CALENDÁRIO

O último destino a ser visitado será a Vila Cruzeiro, a data ainda será divulgada.

Segundo a coordenadora da Infância e Juventude da DPRJ, Maria Carmen de Sá, a iniciativa foi inspirada no projeto Circuito Favelas por Direitos. Coordenado pela Ouvidoria Externa da Defensoria Pública, o projeto também consiste em visitas a comunidades para apurar violações aos direitos dos moradores durante as operações das forças de segurança. Maria Carmen conta que também estão sendo realizadas reuniões com alguns grupos, como adolescentes egressos do Degase, adolescentes mães e grávidas e professores da região.

– Vamos escutar os moradores e profissionais que trabalham nas comunidades e entender a realidade do cotidiano deles para tentar identificar os tipos de violações de direitos de crianças e adolescentes e buscar formas de atuação da Defensoria nesses casos – explicou a defensora.

 

Texto: Jaqueline Banai



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