Marcelo Leão é o coordenador da Baixada Fluminense

O defensor público Marcelo Leão é o novo coordenador da Defensoria Pública na Baixada Fluminense. Na função desde o dia 1º de março, o também coordenador-geral do Interior será o responsável por levar à Administração Superior as demandas apuradas junto aos subcoordenadores das oito comarcas da Baixada, região que hoje conta com 63 defensores públicos em exercício, com 93 órgãos e com 118 servidores. A coordenação também terá a defensora pública Juliana Saldanha de Barros como auxiliar. Nesta entrevista, Marcelo Leão antecipa como será o trabalho:

A Baixada Fluminense é uma região prioritária para a Administração Superior neste biênio. Por que?

É a região que hoje demanda o maior atendimento da Defensoria Pública no estado: mais do que qualquer outra região. Além disso, lá estão as pessoas que mais necessitam dos nossos serviços e, por esses motivos, precisamos melhorar as condições de trabalho locais. Portanto, a coordenação chega para melhorar essa estrutura com o objetivo de que a Baixada acompanhe o aumento significativo da demanda.

Como funcionará a coordenação da Baixada?

No Interior, há um coordenador para cada região e na Baixada Fluminense, há um subcoordenador para cada comarca. Vou fazer a ponte entre os subcoordenadores e a Administração Superior. Outro ponto é que, por não estar atuando em órgão, terei mais facilidade para estar presente na Baixada.

Quais serão as prioridades da coordenação?

Vamos fazer um levantamento para saber o que exatamente precisa ser melhorado e, assim, traçar a atual situação dos órgãos de atuação. Com isso, vamos diagnosticar o que precisa ser resolvido e qual o grau de urgência de cada ponto.

Qual a primeira medida a ser tomada?

Começaremos visitando todos os órgãos de atuação para fazer esse levantamento. As visitas começam já no dia 14 de março, em Belford Roxo.

Já há projetos a serem desenvolvidos?

Além da melhoria da estrutura física e de pessoal a ser implementada pela DPRJ, a Fesudeperj e o Cejur querem levar cursos de capacitação para os defensores e os servidores na própria Baixada. Outro projeto, ainda em fase de estudo, é levar para lá a realização dos exames de DNA, evitando, com isso, o deslocamento dos casos para a comarca da Capital. E há, também, um estudo para a implantação do exitoso projeto Residência Jurídica.

Texto: Bruno Cunha



VOLTAR